SeCineCisne
Era mais ou menos 3 horas da manhã, entre o sábado e o domingo de mais um mês repetido.
Sem sono e sem horário, na escuridão e serenidade da noite, cisne negro.
Durante a tensão daquele tempo mínino, ínfimo, o absoluto da imagem, da transformação, do rompimento.
Filme que dá a ver o desenrolar instigante do registro imaginário... imagem, imagem, imagem sobreposta ao simbólico e interagindo diretamente no real do corpo cru, indefeso, tomado e descartado.
Penas negras metamorfoseando o corpo branco, pálido, infante.
Arte encenando os extremos e em potência fértil, acenando saídas, linhas coreografadas de fuga, buracos rompantes à fragilidade psíquica.
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