quinta-feira, 4 de novembro de 2010

devaneios em alto mar - experiências da vida

A vida tem destas coisas estranhas... final de semana comprido e intenso. mais para cumprido. mergulho num dia não tão perfeito assim. (not a perfect day). tinha chovido a noite toda e continuava, ao amanhecer. mal tinha dormido devido ao nervosismo. como será o megulho? haverá? as 6 e meia da matina, acordo sem ter dormido direito, nem esquerdo, de lado, de costas. fritando. vamos renegociar. não dá pra mergulhar assim não. onde já seu viu? passeio de barco com chuva. enfim, depois de muito papo faca-na-bota, como tinha que ser (mistura de maranhense com gaúcho com austríaco dá nisso... o lado austríaco ajuda a equilibrar na boemia, porque, afinal, europeu "pode" - leia isso com ironia, pleaseeee), fomos. atravessamos o canal da barra em manhã fria em pleno verão e passamos pelas coisas inéditas da vida da qual falava antes: um carro submerso. depois, diversão e adrenalina em alto mar revolto. maravilha, para quem gosta de emoção. leia eu. no mesmo dia, todas as estações. depois da confirmação de que seria impossível mergulhar naquele mar hipermovimentado (eu já sabia!), voltamos à calmaria da lagoa. poucos peixes, uma lata de cerveja e uma garrafa. um treco-espinho cor-de-rosa. lindo. e aprender a respirar através de um cano de borracha ao som do próprio sugar. a respiração embaixo d água é sonora, rítmica. sim, os pensamentos claustrofóbicos alteram a sonoridade, mas é assim mesmo, o equilíbrio necessita da desordem para agarrar-se a si mesmo novamente. fluxo contrafluxo, smashing pumpkins. ao calor do sol, relaxei: curtindo os mistérios da vida. o fim de semana se prolongou perfeitamente, ativo, em tempo certo. dentre os desgostos e as frustrações, e os "se"s que perseguem os fatos, os feitos, reencontros, novos brindes e um sete marcado no braço. será cabalístico? um sinal? número da sorte? coisas estranhas da vida.