sexta-feira, 10 de setembro de 2010

os irmãos cone

horário de almoço.
do flié minhau ao novo xópi da palhoca: é preciso mudar.
filé de gato nem sempre faz bem e pode, assim como a carne de minhoca mac, viciar.
vai ver tem alguma substância atraente ao cérebro.
vá saber.
lá estava ele, o cone.
eternamente quase sempre atropelado: com veste listrada. aprisionado no laranja fosforecente.
está ali para ser visto.
mundo do espetáculo.
tenho um cone aqui comigo, descansando em paz, entre a biblicleta azul de pneus vazios e a placa de não estacione.
a vida é rápida: disso ninguém duvida.
e lá estava ele, o irmão cone.
sim, por um momento, ele estava lá, entre a cris e eu, seguro, amarrado no cinto de segurança. Tal qual gente grande.
mas não havia espaço.
o outro carro estava mais do que atolado: 6 contra 4.
sim, um pode voltar conosco.
afinal. estavamos mesmo com quase 5: um na barriga.
na volta, momento digestivo depois de um prato de massa - lightmente vegetariano, of course - e de um milkshake arrebatador, o bebê cone: vesttido de abelha.
o dia se deveu, em muito, aos irmãos cone.
an ode to our imagination!