sábado, 29 de janeiro de 2011

Saltos à liberdade

Um dos tantos

Bom, la vou eu começar a escrever alguma coisa da qual ainda não sei.
Algumas palavras vão aparecer sem acentos, conforme teclado ou meu desconhecimento de uso do mesmo.
Na verdade, esta publicação vira (futuro) como a diary entry, mais um dia no diario, diario.
Hoje me dei conta de algumas mudanças em mim, ou melhor, do que eu não mais sou.
Em uma noite destas, me senti novamente na adolescência, em pleno ar livre na madrugada.
Coisas que não faço mais; o tempo mudou, a liberdade da rua ja não é mais a mesma.
Mais ou menos uma semana depois, adolescente de novo; ou, quem sabe, em uma fase ainda anterior.
De tanto sambar - curtindo o momento do calor, da energia da bateria, da alegria com os amigos, da magia da vida - meus pés formaram bolhas. Sim, creio terem sido bolhas, mas, quando avistadas e sentidas, ja tinham se tornado rasgaduras embaixo dos dois dedões dos pés.
Sim, ao menos sou uma pessoa simétrica em termos de passos...
Este acontecimento tipico da infância, no meu caso, me deixou com dois machucados à base de antisséeptico e nebacetina; tentei comprar rifocina, mas, antibioticos precisam de receitas médicas atualmente, assim como nos, seres humanos. So um parêntesis: creio que esta politica poderia ser efetiva, desde que estivesse de acordo com um sistema de saude publica eficaz e coerente; o que, obviamente, não é o caso.
Anyways, voltando ao rumo, mesmo sem sair do lugar (as piadas tendem a acompanhar meus textos, assim como as risadas acompanham meus pensamentos) e com os pés pra cima, penso nas "perdas" do final de semana; no que tinha planejado fazer, no que terei de deixar de fazer/aproveitar.
O resultado é o seguinte: estou tranquila e não desejo estar fazendo coisa alguma além do que estou fazendo agora.
Se o plano A não deu certo e tornou-se perda, que venha o plano B.
E que as perdas sejam cada vez mais toleradas, não enquanto frustração, mas enquanto liberdade do planejamento.