Perdas e ganhos - (des)configurações
Na maioria das vezes que tenho vontade de escrever, falta um assunto especifico (ignorem a ausência dos acentos agudos... alias, este vai ser um dos temas de hoje). Tenho vontade de escrever sobre pequenas coisas, sobre os detalhes, sobre aqueles momentos engraçados qua a gente nunca esquece e sempre relembra.
O teclado deste netbook nasceu desconfigurado - estrangeiro de si mesmo - disposto em francês, mas desconfigurado. Enfim, estava aprendendo a usa-lo não de acordo com a marcação das letras nas teclas, mas de acordo com a pratica adquirida pelo uso constante da configuração brasileira. Enfim, o "a" ficava no lugar do"q" e vice-versa; o "z" no lugar do "w" e vice-versa; o "?" levei meses para encontrar... e assim por diante.
Na quinta, levei a pequena maquina ao marcelo (que salvou minha defesa de tese - via celular! sim, o cara é um gênio) pra me ajudar numas instalações e, para minha surpresa, ele havia arrumado a configuração do teclado: ou seja, teclar nas letras impressas significava visualiza-las diretamente na tela. Tranquilo, nada esquizofrênico.
Apesar de ver a letra que devo digitar, estava tão acostumada ao seu "devido" lugar (subjetivado pelo habito), que, agorae ainda, troco o "q" pelo "a", assim como as demais.
Isso me levou à seguinte questão: como digitamos? pelo habito ou pela visualização?
Ah, e os pequenos detalhes: acho que o acento agudo não existe em francês (a não ser no "é" - mas este ja vem pronto, asssim como o "ç").
Moral da historia: o ganho sempre vem com a perda e vice-versa, logicamente.
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