Esta vida é mesmo uma caixinha de surpresa: quando menos esperamos, surgem possibilidades quase que pré-destinadas, quase que fadadas a acontecer.
Da ilha de Florianópolis à ilha de São Luis. Lembra um pouco a música do Chico. No meu caso: minha vó e mãe são maranhenses, de São Luis; meu pai, porto alegrense. Meu avó, vienense. Enfim, são várias as origens.
Nesta postagem, escrevo sobre minha visita a São Luis, de pouco mais de um dia, apenas, entre dois dias de aeroportos e céus. É inevitável: os movimentos se repetem.
Hoje, moro em uma ilha: quem diria?
São Luis veio-me atualizando um passado não meu. Conheci parentes que me viram nascer, mas não os reconheci racionalmente; apenas me emocionei com nossa presença depois de mais de 30 anos.
Estes momentos são inexplicáveis - quase como aquela propaganda genial: "tem coisas que o dinheiro não compra" - e as horas de intervalos entre os vários vôos (pinga-pinga no céu) - com direito a ver Elke Maravilha de perto - valem a pena.
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